segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Para alguém incrível, Nana Pertence,

Sou de poucos amigos, mas aos poucos que tenho, a estes dedico o meu carinho e fidelidade, não sou de fazer juras eternas de amizade, não sou de presentear, não sou de bajular e posso dizer que mesmo assim, conquistei esses poucos de forma livre, espontânea e natural.
Pois bem, assim sou eu, e com algumas pessoas sou assim mais ainda, falo de pessoas que deixam você “ser” de fato e que “são” o que querem ser com você, sem máscaras, sem trelelês, sem disse-me-disse, sem chateações. Apenas são, são amigos, são companheiros, são fiéis, mas também são mal-humorados, aborrecidos, ficam tristes, ficam deprês, ficam enlouquecidos, é o retrato da canção do Balão Mágico, podem ter bigodes de foca, nariz de tamanduá e orelhas de camelo, mas se é um amigo, não se deve mudar!
Encontrei a Nana por aí, no decorrer da vida, nos caminhos que somos levados e depois a própria vida muda a rota e mesmo assim, com o vento soprando pra outra direção, essa pessoa, a quem tenho por amiga, continuou, prevaleceu, permaneceu, “ficou do meu ladinho”!
Costumamos dizer que nossa amizade é ácida, outro dia ela mesma disse que preferia nossas “prosas sinceras e mortíferas do que perceber o veneno velado nas palavras e no olhar das pessoas.”
Portanto esse post, vai pra você Nana Pertence, que diz verdades, que ouve minhas verdades, que chora, que acalenta meu choro, que interpreta o meu silêncio e permite que eu interprete o seu.
À você que me inspira a ser melhor como ser humano, mulher, esposa e agora mãe, aliás a mãe que me tornei foi com sua ajuda, seu exemplo, sua dedicação.
Obrigada por me deixar ser quem sou, obrigada por me aceitar.
Obrigada por ser você, sem máscara, sem mentiras.
Obrigada pela sabedoria, pela fidelidade!
Obrigada pela confiança!
Obrigada!
E como recordar é viver, aqui estamos nós tomando café nas xícaras da amizade!