Menos presente e mais presença...

“Respira. Serás mãe por toda a vida. Ensine as coisas importantes. As de verdade. A pular poças de água, a observar os bichinhos, a dar beijos de borboleta e abraços bem fortes. Não se esqueça desses abraços e não os negue nunca. Pode ser que daqui a alguns anos, os abraços que você sinta falta, sejam aqueles que você não deu. Diga ao seu filho o quanto você o ama, sempre que pensar nisso. Deixe ele imaginar. Imagine com ele. As paredes podem ser pintadas de novo, as coisas quebram e são substituídas. Os gritos da mãe ficam. Muitas vezes você pode lavar os pratos mais tarde. Enquanto você limpa, ele cresce. Ele não precisa de tantos brinquedos. Trabalhe menos e ame mais. Menos presente e mais presença! E, acima de tudo, respira. Serás mãe por toda a vida. Ele será criança só uma vez.” (Autor desconhecido) 

Eu ainda acredito em um mundo mais bondoso!

Supermercado, só que eu não fui...

E foi assim, sábado, diante dos afazeres domésticos intermináveis, Zaqueu decidiu partir rumo a uma aventura, supermercado, sozinho com Emanuel. Arrumei o "mininu", toalhinha, bolsinha, garrafinha de água e lá vão eles...Juro que não acreditei que ele iria SOZINHO, na minha cabeça, os flashs do que é a pequena pessoa no supermercado, ele não aceita mais sentar na cadeirinha, quer ir em pé pendurado dentro do carrinho, é mestre em derrubar os itens das prateleiras, dá o seu showzinho a parte, isso é fácil de lidar quando mamãe está por perto e no comando, sem falar no medo horroroso do Zaca simplesmente seguir a lista e esquecer do moleque pelos corredores, porque, francamente, "né" porque é meu filho não, mas é uma lindeza, todo sorridente e apaixonante, cheio de gente louca nesse mundão, vai saber!
Mas aí, mamãe aflita, angustiada, preocupada, deu uma relaxada, fez a bendita da lista, que por sinal no dia, era bem grandinha, fez papai jurar que não ia esquecer do filhote sorridente apaixonante dentro do carrinho nos corredores e se foram, foram mesmo! Minutos depois um misto de angústia x ansiedade x aflição x certeza que Zaca nao esqueceria o filhotinho sorridente apaixonante dentro do carrinho nos corredores! Relaxei de novo...Mas aí o tempo foi passando, meu Deus, cadê os homens dessa casa? Pensei mil e uma coisas, liguei mil e uma vezes, inventando outros itens a serem tragos, mas na verdade era só pra lembrar que ele estava com o "filhote sorridente apaixonante dentro do carrinho e nao era pra esquecê-lo pelos corredores"! Ai, sofro demais, de preocupação demais, é apego demais, acho que lá dentro era na verdade, o bicho verde do ciúme, ciúme dos meus homens soltos por aí, ciúme do meu pequeno homenzinho sorridente e apaixonante! Aqueles momentos pareciam eternos, parecia que Zaca nao ia voltar nunca com Emanuel, casa vazia, sem barulho, sem bebê, me controlei, respira, respira, é só uma comprinha básica da semana. O portão começa a se abrir, eram eles, sorridentes, companheiros e trazendo a tal da compra da semana...Ufa! Podiam ter demorado menos, né, Zaqueu?! Emanuel chorou? Pirraça? Showzinho? Birra? Nada? _ Ficou um amor, bem bonzinho ajudando o papai! :-@

11 meses (post atrasado, mas para ser registrado)

11 meses do meu bebê, nem tão bebê assim! 11 meses do baixinho-gordinho-moreno-dos cabelinhos cacheados, que me deixa alucinada, fascinada, apaixonada...11 meses do filhinho que está trocando o colinho por uma brincadeira no chão, que teima em tomar a colher da minha mão, que já “despenteia” o cabelinho, tira o tênis do pé e tenta colocar outra vez, mostra a orelhinha, olhinhos, cabecinha e também “o barrigão”! Chama todos os bichinhos de au-au, a mamãe de “mã”, o papai de “papá”,quando vê carro ou moto, diz “rãm, rãm”, bate palminhas, manda beijinho, “dá abraço apertado”, espalha sorrisos até na fila do banco, faz do rack da vovó o seu parquinho de diversões, dança, grita, e também se irrita! São 11 mesinhos e 07 dentões pra morder o bifinho na hora da refeição! Parabéns meu amor, parabéns pelas suas pequenas descobertas, parabéns pra nós, porque você me ensina todos os dias, a acreditar, continuar, prosseguir, conquistar! Com você a vida tem mais sentido e emoção, muita emoção! Obrigada Deus pela vida do Emanuel, que trouxe vida pra minha vida![Contagem regressiva para 01 aninho]Uhuu!!!

10 meses

10 meses! Quase um ano! Se existe um ápice na maternidade, diria que acabo de alcançar, este último mês foi meio puxado, dentes nascendo, filhinho engatinhando e levantando em qualquer coisa que o desse o minimo de equilibrio, passamos pela primeira febre sem ligar pra pediatra e correr pro hospital, só umas ligaçõezinhas básicas, pra amiga, mãe, dinda, e.t.c...Sono noturno agitado, sem falar na “personalidadezinha” florescendo, o pequeno bebê já tem vontades e desejos! Ao mesmo tempo disso tudo, cresci como mãe, “peguei jeito”, renasci como mulher, me encontrei, me percebi, me sinto segura, incrivel como nós mães somos seres em constante transformação e adaptação... Veio uma coragem, uma alegria, um sentimento que não sei explicar, poderia dizer, inspirada, extasiada, completa! Acho que este foi o “meu mês”!Obrigada meu amor, por me transformar a cada dia! Obrigada Deus pela vida do Emanuel!

Amamentação exclusiva,

Para alguns, bobagem e radicalismo, para outros tantos, importante, para mim é, nutrir corpo, alma e coração, não só do bebê, como da mamãe também...
Amamentação exclusiva até o 6º mês estava nos meus planos desde a gravidez, mas quando Emanuel nasceu e me deparei com a realidade, confesso que foi dificil! Quando pensava em amamentar, lembrava das fotos de campanha, com belas artistas amamentando seus lindos filhos, maquiadas, cabelos arrumados, unhas feitas, então, deparar comigo mesma, recuperando do parto, descabelada, sem unhas feitas, enlouquecida(porque sim, ficamos enlouquecidas no pós-parto), um monte de gente palpitando, filho lindo(porém chorando), marido carente e também enlouquecido, extasiado, sei lá, enfim, deparar com a verdade nua e crua, foi nada fácil, como pensei que seria. Mesmo com todo o preparo, orientação, tive fissuras, leite empedrado, febre, dores de cabeça e cansaço, muito cansaço, os dias foram passando, assim como tiveram pessoas para desanimar, teve também pessoas pra dar aquela moral e não me deixar desistir, comecei a viver um dia de cada vez e a me alegrar em todos eles, a cada dia que se passava, era como uma vitória para mim. Assim se passaram os meses, Emanuel já não acordava nas madrugadas, começou a espaçar as mamadas e tudo foi se ajeitando, vencemos as atraentes mamadeiras bombadas com alguma espécie de farinha, chupetas, suquinhos e toda espécie de complementos até aqui, vencemos também a vergonha de amamentar em público, tudo se tornou tão natural e espontâneo, que vou direto na seção de camisas de botões, percebi que o essencial é ver a amamentação com naturalidade, sem fantasias, tendo em mente que não é um sacríficio, deve ser prazeroso para mãe e filho.
Enfim, aqui chegamos, e agora vamos em direção a introdução de alimentos, não descartando a amamentação continuada, veremos onde chegaremos!

Para alguém incrível, Nana Pertence,

Sou de poucos amigos, mas aos poucos que tenho, a estes dedico o meu carinho e fidelidade, não sou de fazer juras eternas de amizade, não sou de presentear, não sou de bajular e posso dizer que mesmo assim, conquistei esses poucos de forma livre, espontânea e natural.
Pois bem, assim sou eu, e com algumas pessoas sou assim mais ainda, falo de pessoas que deixam você “ser” de fato e que “são” o que querem ser com você, sem máscaras, sem trelelês, sem disse-me-disse, sem chateações. Apenas são, são amigos, são companheiros, são fiéis, mas também são mal-humorados, aborrecidos, ficam tristes, ficam deprês, ficam enlouquecidos, é o retrato da canção do Balão Mágico, podem ter bigodes de foca, nariz de tamanduá e orelhas de camelo, mas se é um amigo, não se deve mudar!
Encontrei a Nana por aí, no decorrer da vida, nos caminhos que somos levados e depois a própria vida muda a rota e mesmo assim, com o vento soprando pra outra direção, essa pessoa, a quem tenho por amiga, continuou, prevaleceu, permaneceu, “ficou do meu ladinho”!
Costumamos dizer que nossa amizade é ácida, outro dia ela mesma disse que preferia nossas “prosas sinceras e mortíferas do que perceber o veneno velado nas palavras e no olhar das pessoas.”
Portanto esse post, vai pra você Nana Pertence, que diz verdades, que ouve minhas verdades, que chora, que acalenta meu choro, que interpreta o meu silêncio e permite que eu interprete o seu.
À você que me inspira a ser melhor como ser humano, mulher, esposa e agora mãe, aliás a mãe que me tornei foi com sua ajuda, seu exemplo, sua dedicação.
Obrigada por me deixar ser quem sou, obrigada por me aceitar.
Obrigada por ser você, sem máscara, sem mentiras.
Obrigada pela sabedoria, pela fidelidade!
Obrigada pela confiança!
Obrigada!
E como recordar é viver, aqui estamos nós tomando café nas xícaras da amizade!