terça-feira, 13 de março de 2012

Amamentação exclusiva,

Para alguns, bobagem e radicalismo, para outros tantos, importante, para mim é, nutrir corpo, alma e coração, não só do bebê, como da mamãe também...
Amamentação exclusiva até o 6º mês estava nos meus planos desde a gravidez, mas quando Emanuel nasceu e me deparei com a realidade, confesso que foi dificil! Quando pensava em amamentar, lembrava das fotos de campanha, com belas artistas amamentando seus lindos filhos, maquiadas, cabelos arrumados, unhas feitas, então, deparar comigo mesma, recuperando do parto, descabelada, sem unhas feitas, enlouquecida(porque sim, ficamos enlouquecidas no pós-parto), um monte de gente palpitando, filho lindo(porém chorando), marido carente e também enlouquecido, extasiado, sei lá, enfim, deparar com a verdade nua e crua, foi nada fácil, como pensei que seria. Mesmo com todo o preparo, orientação, tive fissuras, leite empedrado, febre, dores de cabeça e cansaço, muito cansaço, os dias foram passando, assim como tiveram pessoas para desanimar, teve também pessoas pra dar aquela moral e não me deixar desistir, comecei a viver um dia de cada vez e a me alegrar em todos eles, a cada dia que se passava, era como uma vitória para mim. Assim se passaram os meses, Emanuel já não acordava nas madrugadas, começou a espaçar as mamadas e tudo foi se ajeitando, vencemos as atraentes mamadeiras bombadas com alguma espécie de farinha, chupetas, suquinhos e toda espécie de complementos até aqui, vencemos também a vergonha de amamentar em público, tudo se tornou tão natural e espontâneo, que vou direto na seção de camisas de botões, percebi que o essencial é ver a amamentação com naturalidade, sem fantasias, tendo em mente que não é um sacríficio, deve ser prazeroso para mãe e filho.
Enfim, aqui chegamos, e agora vamos em direção a introdução de alimentos, não descartando a amamentação continuada, veremos onde chegaremos!

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